O setor imobiliário está experimentando mudanças no curso
da pandemia da Covid-19. Os especialistas apontam que a crise sanitária
despertou novos hábitos e necessidades de moradia de diferentes formas: quem
busca um imóvel maior, pessoas que querem casas fora dos grandes centros e
aluguéis mais baixos.
Apesar da crise sanitária, o setor imobiliário e a construção
civil têm apresentado bom desempenho. Com a necessidade do isolamento social,
muitas pessoas ainda estão em modalidade de trabalho home office, que exige
imóveis mais espaçosos. O período de distanciamento também fez os clientes
valorizarem casas com espaço para área de lazer.
O jornal Folha de S. Paulo destacou que por outro lado, há
brasileiros que buscam aluguéis mais baixos. Diante da pandemia, várias
atividades econômicas ficaram um bom tempo paralisadas, afetando a renda e até
mesmo, resultando no fechamento de postos de trabalho. A moradia é uma
necessidade fundamental e quem depende do aluguel, precisou se adaptar ao
orçamento. Segundo a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras
Imobiliárias), os negócios relacionados à imóveis com preços mais baixos
subiram 31,8%.
Para quem
gosta de investir, os imóveis voltaram a serem ótimos investimentos. A taxa de
juros atrativa incentiva a compra de casas e apartamentos de alto padrão que ao
longo do tempo ficam mais valorizados.
O momento
é bom para quem também quer construir. Segundo especialistas, o período da
pandemia fez com que os brasileiros voltassem os olhos para o lar e por isso,
estão mais atentos às questões de design e o uso de acabamentos como painéis de
metais e madeiras. Esse fator leva ao aquecimento da venda de terrenos e da
construção civil.
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